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1.
São Paulo; s.n; 2016. 241 p.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-871014

RESUMO

Introdução: O deslocamento ativo tem estreita relação com problemas de saúde pública da atualidade e sua promoção pode contribuir para melhorias quanto à mobilidade urbana, estado de saúde e proteção do meio ambiente. Entretanto, a maior parte das pesquisas sobre o tema tem sido desenvolvida em países de renda alta. A presente tese busca ampliar a investigação sobre o deslocamento ativo no Brasil. Objetivos: i) Descrever a frequência, a distribuição e a variação temporal de indicadores do deslocamento ativo em populações brasileiras; ii) Avaliar o impacto de mudanças no padrão de transporte da população sobre o deslocamento ativo, o tempo sedentário e desfechos de saúde em populações brasileiras. Métodos: Tese composta por sete manuscritos. O primeiro apresenta revisão sistemática de estudos com informações sobre a prática de deslocamento ativo na América Latina e Caribe; o segundo descreve estimativas representativas da população brasileira sobre a prática de deslocamento ativo para o trabalho; o terceiro e o quarto descrevem a frequência e tendência temporal do deslocamento ativo na Região Metropolitana de São Paulo (ciclistas e escolares); o quinto discute a questão da mobilidade urbana e do direito à cidade em São Paulo; o sexto e o sétimo avaliam o impacto de mudanças no padrão de mobilidade da metrópole paulistana sobre a prática de deslocamento ativo, tempo não-ativo de deslocamento e tempo total de deslocamento, bem como sobre a poluição do ar e saúde da população


Introduction: Active commuting is closely related to current public health issues and its promotion can contribute to improvements in urban mobility, health and environmental protection. However, research on the subject is largely concentrated in high-income countries. This thesis aims to expand research on active commuting in Brazil. Objectives: i) To describe the frequency, distribution and time trend of active commuting indicators in Brazilian populations; ii) To assess the impact of travel pattern changes on active commuting, sedentary time and health outcomes in Brazilian populations. Methods: The thesis consists of seven manuscripts. The first manuscript is a systematic review of studies with information on active commuting practice in Latin America and the Caribbean; the second describes nationally representative estimates about active commuting to work in Brazil; the third and fourth describe active commuting frequency and time trends in São Paulo metropolitan area (cyclists and schoolchildren); the fifth discusses the issue of urban mobility and the right to the city of São Paulo; the sixth and seventh assess the impact of changes in São Paulo travel pattern on active commuting, non-active commuting and total travel time as well on air pollution and population health


Assuntos
Humanos , Cidade Saudável , Atividade Motora , Migração Pendular , Meios de Transporte/estatística & dados numéricos , Meios de Transporte/métodos , Saúde da População Urbana , Brasil , Doença Crônica , Comportamento Sedentário
2.
Rev. saúde pública (Online) ; 50: 37, 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-962215

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To present national estimates regarding walking or cycling for commuting in Brazil and in 10 metropolitan regions. METHODS By using data from the Health section of 2008's Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Brazil's National Household Sample Survey), we estimated how often employed people walk or cycle to work, disaggregating our results by sex, age range, education level, household monthly income per capita, urban or rural address, metropolitan regions, and macro-regions in Brazil. Furthermore, we estimated the distribution of this same frequency according to quintiles of household monthly income per capita in each metropolitan region of the country. RESULTS A third of the employed men and women walk or cycle from home to work in Brazil. For both sexes, this share decreases as income and education levels rise, and it is higher among younger individuals, especially among those living in rural areas and in the Northeast region of the country. Depending on the metropolitan region, the practice of active transportation is two to five times more frequent among low-income individuals than among high-income individuals. CONCLUSIONS Walking or cycling to work in Brazil is most frequent among low-income individuals and the ones living in less economically developed areas. Active transportation evaluation in Brazil provides important information for public health and urban mobility policy-making


RESUMO OBJETIVO Apresentar estimativas nacionais sobre o deslocamento a pé ou de bicicleta no trajeto casa-trabalho no Brasil e em 10 de suas regiões metropolitanas. MÉTODOS Utilizando dados do Suplemento sobre Saúde da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2008, estimamos a frequência de pessoas empregadas que se deslocam a pé ou de bicicleta no trajeto casa-trabalho estratificada por sexo, e segundo faixa etária, escolaridade, renda domiciliar per capita, residência em área urbana ou rural, regiões metropolitanas e macrorregiões do país. Adicionalmente, estimamos a distribuição da mesma frequência segundo quintos da distribuição da renda domiciliar per capita em cada região metropolitana. RESULTADOS Um terço dos homens e mulheres empregados desloca-se a pé ou de bicicleta de casa para o trabalho no Brasil. Em ambos os sexos, esta proporção diminui com o aumento da renda e da escolaridade e é maior entre os mais jovens, entre os que residem em área rural e naqueles residentes na região Nordeste. A depender da região metropolitana, a prática de deslocamento ativo entre os mais pobres é de duas a cinco vezes maior do que entre os mais ricos. CONCLUSÕES O deslocamento a pé ou de bicicleta para o trabalho no Brasil é mais frequente entre os mais pobres e entre pessoas que vivem em áreas e regiões economicamente menos desenvolvidas. A avaliação do deslocamento ativo no País traz informações importantes para a discussão de políticas públicas de mobilidade.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Meios de Transporte/métodos , Ciclismo/estatística & dados numéricos , População Rural , Fatores Socioeconômicos , Meios de Transporte/estatística & dados numéricos , População Urbana , Brasil , Fatores Sexuais , Caminhada/estatística & dados numéricos , Pessoa de Meia-Idade
3.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 16(4): 371-380, Jul-Aug/2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-715673

RESUMO

Few studies have investigated the association between leisure-time physical activity and long-term medication use in Brazilian populations, especially those of low socioeconomic status. The objective of this study was to analyze the association between the need for long-term medication and leisure-time physical activity in adults from the Ermelino Matarazzo district, a low-income region in São Paulo, Brazil. A population-based cross-sectional study was conducted in 2007 and involved 890 subjects aged 18 years or older. Data regarding the need for long-term medication and types of medications used were collected using a questionnaire. Leisure-time physical activity was measured using the long version of the International Physical Activity Questionnaire. Descriptive analysis, chi-square test, and simple and multiple binary and multinomial logistic regression analysis were used. Among the subjects studied, 29.2% reported the need for long-term medication and 10% required at least two different types of medications. After adjustment for gender, age, education level and Body Mass Index, subjects who did not perform at least 150 min/week of leisure-time physical activity presented 2.78 (95% confidence interval - 95%CI: 1.45; 5.30) and 4.69 (95%CI: 1.90; 11.53) times the odds of requiring long-term medication and two or more types of medications rather than none, respectively, than those who did. Broader discussion of the interaction between medication, leisure-time physical activity and social and economic aspects is needed to reduce inequalities and to improve the health of individuals of low socioeconomic status.


Poucos trabalhos estudaram a associação entre prática de atividade física no tempo de lazer e medicação permanente em brasileiros, especialmente, de baixo nível socioeconômico. O objetivo do estudo foi analisar a associação entre necessidade de medicação permanente e prática de atividade física no tempo de lazer em adultos do distrito de Ermelino Matarazzo, região de baixo nível socioeconômico do município de São Paulo, SP. Estudo transversal de base populacional, realizado em 2007, com 890 pessoas com 18 anos ou mais de idade. Dados sobre necessidade de medicação permanente e tipos de medicamentos foram coletados por questionário. Informações sobre a atividade física de lazer foram obtidas por meio do International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), versão longa. Análise descritiva, teste do qui-quadrado e regressões logísticas binárias e multinomiais, simples e múltiplas, foram utilizadas. Observou-se que 29,2% relataram necessitar de medicação permanente e 10% necessitavam dois ou mais tipos diferentes de medicamentos. Após ajustes para sexo, idade, escolaridade e índice de massa corporal, pessoas que não realizavam, pelo menos, 150 min/sem de atividade física no lazer apresentaram odds 2,78 (intervalo de confiança de 95% - IC95%: 1,45; 5,30) e 4,69 (IC95%: 1,90; 11,53) vezes daqueles que realizavam ao menos esse volume de necessitar medicação permanente e de necessitar dois ou mais tipos de medicamentos do que nenhum, respectivamente. Reflexão mais ampla sobre a interação entre medicação, prática de atividade física no lazer e aspectos sociais e econômicos deve ser feita a fim de reduzir desigualdades e melhorar a saúde de pessoas com menores níveis socioeconômicos.

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